Para muitos, basta sair da rotina. Uma simples viagem ou uma mudança nos hábitos alimentares e pronto. Torna-se impossível a evacuação. Conhecida como prisão de ventre, a constipação é um problema muito mais comum do que se imagina. E embora existam alguns distúrbios intestinais que induzam a essa situação, em nosso cotidiano a constipação freqüentemente é deflagrada por outros motivos. Basta uma simples análise para que percebamos quantas vezes a ida ao banheiro já foi adiada em função de estarmos no trânsito ou mesmo no trabalho, realizando tarefas que consideramos mais importantes.
O intestino deseja funcionar, mas simplesmente ignoramos seu desejo. Com o tempo, porém, vamos perdendo essa sensibilidade, até que o organismo pare de dar esse sinal. Surge, então, a prisão de ventre. Isso porque as fezes retidas no colo e no reto vão se desidratando e, por ressecarem e endurecerem, tornam a defecação mais difícil.
É certo que não existem regras pré-fixadas a respeito de quantas vezes se deve evacuar diariamente. O "padrão" considerado normal, porém, está em torno de uma evacuação por dia. Caso o paciente apresente um intervalo maior do que três dias entre as defecações, já se pode considerar isso um distúrbio intestinal.
Conseqüências:
Muito mais comum entre as mulheres do que entre os homens, a constipação pode acarretar os seguintes problemas:
· Sintomas clínicos: pacientes com constipação geralmente reclamam de mal-estar, dor de cabeça, irritabilidade, preocupação com seu estado, insônia, falta de apetite, abdome distendido e náuseas.
· Hemorróidas: com o endurecimento das fezes, o paciente sofre lesões ou dilatações nas veias ao redor do ânus, no momento da evacuação.
· Hérnias: devido ao esforço para evacuar, a pressão exagerada dentro do abdome pode gerar hérnias.
· Fecaloma: a ausência de evacuação por muitos dias pode deixar o bolo fecal muito endurecido, sendo necessária uma "lavagem"(enema), em muitos casos, ou mesmo a retirada por cirurgia, em situações mais graves.
· Outros sintomas e conseqüências: falta de ar após o esforço, angina do peito e até infarto do miocárdio.
O constipado, além de passar por todo esse desconforto, acaba tendo todo o seu lado psicológico afetado, frente ao temor de um problema sério e da ansiedade exagerada que desenvolve
O intestino deseja funcionar, mas simplesmente ignoramos seu desejo. Com o tempo, porém, vamos perdendo essa sensibilidade, até que o organismo pare de dar esse sinal. Surge, então, a prisão de ventre. Isso porque as fezes retidas no colo e no reto vão se desidratando e, por ressecarem e endurecerem, tornam a defecação mais difícil.
É certo que não existem regras pré-fixadas a respeito de quantas vezes se deve evacuar diariamente. O "padrão" considerado normal, porém, está em torno de uma evacuação por dia. Caso o paciente apresente um intervalo maior do que três dias entre as defecações, já se pode considerar isso um distúrbio intestinal.
Conseqüências:
Muito mais comum entre as mulheres do que entre os homens, a constipação pode acarretar os seguintes problemas:
· Sintomas clínicos: pacientes com constipação geralmente reclamam de mal-estar, dor de cabeça, irritabilidade, preocupação com seu estado, insônia, falta de apetite, abdome distendido e náuseas.
· Hemorróidas: com o endurecimento das fezes, o paciente sofre lesões ou dilatações nas veias ao redor do ânus, no momento da evacuação.
· Hérnias: devido ao esforço para evacuar, a pressão exagerada dentro do abdome pode gerar hérnias.
· Fecaloma: a ausência de evacuação por muitos dias pode deixar o bolo fecal muito endurecido, sendo necessária uma "lavagem"(enema), em muitos casos, ou mesmo a retirada por cirurgia, em situações mais graves.
· Outros sintomas e conseqüências: falta de ar após o esforço, angina do peito e até infarto do miocárdio.
O constipado, além de passar por todo esse desconforto, acaba tendo todo o seu lado psicológico afetado, frente ao temor de um problema sério e da ansiedade exagerada que desenvolve
tratamento ideal:
Para que consigamos fugir da prisão da ventre, bastam muitas vezes algumas alterações em nossos hábitos alimentares. Estabelecer uma nova rotina, com horários definidos para a evacuação, e adotar uma dieta balanceada, rica em vegetais, costuma trazer bons resultados. Além disso, existem os laxantes, capazes de amolecer as fezes e facilitar a evacuação, corrigindo o problema.
Nessa categoria encontramos os laxantes de contato, os emolientes, os formadores de bolo, os salinos e os enemas, atuando de diversas maneiras no organismo. Os laxativos de contato agem por meio do estímulo da mucosa do intestino grosso. Isso acaba causando um aumento nos movimentos peristálticos e um acúmulo de fluidos e eletrólitos na luz intestinal. Fazem parte desse segmento medicamentos como Dulcolax e Guttalax, da Boehringer Ingelheim. Na linha de emolientes, a atuação se dá pela lubrificação da mucosa intestinal e do aumento da secreção de líquido pelo intestino.(ex: Humectol). Os laxantes formadores de bolo são substâncias bem semelhantes às fibras vegetais das dietas.(ex: Metamucil). Apesar de amolecerem e aumentarem o volume das fezes, apresentam o inconveniente de demorar dias ou semanas para restabelecer o fluxo normal de evacuações. Também provocam flatulência e distensão abdominal.
O mercado de laxantes conta ainda com os laxantes salinos(ex: Leite de Magnésia) e com os enemas(ex: Fleet Enema). Os salinos agem pela absorção de água do intestino para o interior do bolo fecal, produzindo distensão do colo e aumento de sua motilidade. Já os enemas são soluções líquidas aplicadas via retal, utilizadas em casos mais graves e naqueles onde se faça necessária uma evacuação rápida.
No entanto, o importante para o tratamento da constipação é a conscientização do paciente e sua franca disposição em alterar a rotina. Comida saudável à mesa e hábitos regulares de evacuação são, sem dúvida, as melhores saídas para libertar seu organismo.
Para que consigamos fugir da prisão da ventre, bastam muitas vezes algumas alterações em nossos hábitos alimentares. Estabelecer uma nova rotina, com horários definidos para a evacuação, e adotar uma dieta balanceada, rica em vegetais, costuma trazer bons resultados. Além disso, existem os laxantes, capazes de amolecer as fezes e facilitar a evacuação, corrigindo o problema.
Nessa categoria encontramos os laxantes de contato, os emolientes, os formadores de bolo, os salinos e os enemas, atuando de diversas maneiras no organismo. Os laxativos de contato agem por meio do estímulo da mucosa do intestino grosso. Isso acaba causando um aumento nos movimentos peristálticos e um acúmulo de fluidos e eletrólitos na luz intestinal. Fazem parte desse segmento medicamentos como Dulcolax e Guttalax, da Boehringer Ingelheim. Na linha de emolientes, a atuação se dá pela lubrificação da mucosa intestinal e do aumento da secreção de líquido pelo intestino.(ex: Humectol). Os laxantes formadores de bolo são substâncias bem semelhantes às fibras vegetais das dietas.(ex: Metamucil). Apesar de amolecerem e aumentarem o volume das fezes, apresentam o inconveniente de demorar dias ou semanas para restabelecer o fluxo normal de evacuações. Também provocam flatulência e distensão abdominal.
O mercado de laxantes conta ainda com os laxantes salinos(ex: Leite de Magnésia) e com os enemas(ex: Fleet Enema). Os salinos agem pela absorção de água do intestino para o interior do bolo fecal, produzindo distensão do colo e aumento de sua motilidade. Já os enemas são soluções líquidas aplicadas via retal, utilizadas em casos mais graves e naqueles onde se faça necessária uma evacuação rápida.
No entanto, o importante para o tratamento da constipação é a conscientização do paciente e sua franca disposição em alterar a rotina. Comida saudável à mesa e hábitos regulares de evacuação são, sem dúvida, as melhores saídas para libertar seu organismo.
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