Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado
psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou
tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política.
É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode
avizinhar-se do delírio.
Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos
dotados das seguintes características:
1. Agressividade
excessiva ; 2. Preconceitos váriados; 3. Estreiteza mental; 4. Extrema
credulidade quanto a um determinado "sistema" 5. Ódio; 6. Sistema
subjetivo de valores; 7. Intenso individualismo; 8. Demora excessivamente
prolongada em determinada situação/circunstância.
O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por
determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com colecionadores de
selos, revistas, etc) não configura, necessariamente, fanatismo. Para tanto,
faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por
absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem suas predileções
De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo
maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles
que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas irracionais e
agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à
violência para impor seu ponto de vista.
Tradicionalmente, o fanatismo aparece associado a temas de
natureza religiosa ou política, porém, mais recentemente, ele se tem mostrado
também em outros cenários, como os das torcidas de futebol e ídolos da música.